quarta-feira, 19 de maio de 2010

Em busca de Verdades


Sim, já não somos os mesmos. Caminhos estes que decidimos tomar dentro de nós, caminhos que procuramos levar para a Verdade, como VERDADE.
Nos perguntamos muitas vezes o que somos enquanto artistas e, o que queremos mostrar com nossa arte.
A verdade enquanto absoluta? oras, nem toda verdade é absoluta e a minha verdade é uma, a sua é outra, certamente. Em comum, queremos uma só; àquela que buscamos enquanto artistas.
O que faremos com ela?
Percebemos que nos prostituimos todos os dias, engolimos e vomitamos a nossa realidade cotidiana, e isso nos dói; qual chagas aberta que sangra. Para a ARTE, não queremos mais, não queremos vomitá-la, queremos soltá-la de nossa boca feito borboleta em dia de primavera.
Sair de cômodos pensamentos tortuosos, de casulos seguros e nos arriscar. Cair de penhascos e se espatifar no chão, depois RENASCER qual água que cai de cachoeira.
Busca-se a verdade absoluta enquanto SER desejante, deixar a carne exposta e sangrar até que fiquem a mostra nossos ossos. Sim, é assim que desejamos que nossa arte seja; verdade, verdadeira, verdadeiramente nossa. Impulsos, queremos sentir, mas para isso precisamos estar conscientes, diferente disso; é frenezi.
Deixemos claro que não procuramos fórmulas para se chegar a tal, deixemos claro que queremos viver nossa ARTE. Este é mais uma caminho a seguir...

(*texto escrito por Sol Bentto)